PMs de Belém do São Francisco pedem socorro

10/10/2016 18:57

Policiais Militares de Belém do São Francisco pedem socorro. A Associação de Praças de Pernambuco (ASPRA-PE), atendendo às solicitações da tropa, esteve na cadeia pública daquele município para verificar de perto as denúncias encaminhadas sobre a precariedade das condições de trabalho. O resultado é estarrecedor: colchões sem nenhuma condição de uso, beliches quebrados, quartos servindo de depósito de lixo, o mato tomando conta do espaço e sem iluminação na área.

“A segurança do efetivo está em risco. Não há muralha na entrada da cadeia, deixando o efetivo desprotegido para qualquer tentativa de resgate pois facilita as fugas de presos, como ocorreu em dezembro de 2015. Na verdade, o que verificamos aqui é um absurdo. Não acredito que nos dias atuais ainda existam  profissionais trabalhando em condições tão desumanas”, questiona o diretor da ASPRA- PE, Salatiel Berto.

Participaram da inspeção, o diretor Salatiel Berto e Paulo Aquino com a presença do juiz da Comarca de Belém do São Francisco, Fernando Farias, o qual se comprometeu em fazer uma denúncia ao Conselho Nacional de Justiça, uma vez que já fez a denúncia ao Tribunal de Justiça e não foi resolvida a situação. “Vamos encaminhar denúncia ao Ministério Público. O comandante do Batalhão se comprometeu a repassar colchões novos. A ASPRA - PE prontificou de doar um gelágua para amenizar as condições do nosso efetivo”, conclui Berto.

 

Diárias atrasadas

 

Outra preocupação da ASPRA – PE é quanto ao atraso do pagamento das diárias do Reflorestar e do Polígono. “A informação que temos é de que as diárias estão atrasadas há pelo menos três meses”, conta Berto.